Ferramentas de gestão de contratos são essenciais para o sucesso das companhias, dizem 77% dos cerca de 1,4 mil líderes entrevistados no primeiro semestre de 2025 pela Deloitte, em um estudo encomendado pela Docusign. Foram ouvidos executivos de 14 países, inclusive o Brasil.
Segundo o estudo, soluções de gestão de acordos são prioridade executiva em organizações de todos os tamanhos, com mais de 75% dos entrevistados indicando que há um líder sênior responsável por elas. Além disso, 85% disseram que a gestão de acordos contribuiu para objetivos estratégicos, e 72% para objetivos financeiros.
“As plataformas impulsionadas pela inteligência artificial permitem transformar os acordos em ativos estratégicos e seus dados em vantagem competitiva”, diz em comunicado Norbert Otten, diretor sênior de Soluções da Docusign na América Latina. O executivo defende que essas soluções de gestão contratual são importantes para minimizar riscos e aumentar a produtividade, entre outras vantagens.
Os líderes ouvidos no estudo e que usam recursos mais avançados de criação de contratos, como criação de documentos com base em modelos pré-preenchidos, relatam que superam metas financeiras 55% mais do que as organizações que criam acordos do zero.
Inferências desastrosas
Em comunicado, Deloitte e Docusign resgatam estudo anterior que apontou uma série de ineficiências às quais as empresas são submetidas por falta de gestão eficaz de contratos. A perda anual para as empresas no mundo todo é de quase US$ 2 trilhões devido às inferências errôneas e retrabalhos.
Além disso, corporações com fluxos de trabalho contratuais desconectados gastam, em média, 18% mais tempo em tarefas contratuais, resultando em mais de 55 bilhões de horas desperdiçadas por ano. Na América Latina, esse montante é de US$ 140 bilhões a 170 bilhões.
É possível saber mais sobre a pesquisa nesse link.
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