Brasil mira liderança global em bioeconomia sustentável com novo plano nacional — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Brasil mira liderança global em bioeconomia sustentável com novo plano nacional — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação


A proposta de posicionar o Brasil como um líder global em bioeconomia sustentável foi tema da apresentação realizada durante a programação da 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife (PE).

A explanação sobre o processo de construção do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia foi conduzida pela assessora técnica do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Daniella Fartes, que divulgou os principais eixos da proposta, as etapas já desenvolvidas e a metodologia adotada para a estruturação do plano, que está em fase de construção.

De acordo com Fartes, o plano busca orientar o país rumo a uma bioeconomia que beneficie a sociedade, valorize os povos e comunidades tradicionais, preserve e regenere os ecossistemas e fortaleça a soberania científica, tecnológica e produtiva. A estruturação do plano está organizada em três grandes eixos temáticos: biomassa, bioindústria e ecossistemas terrestres e aquáticos e sociobioeconomia. Cada eixo originou grupos de trabalhos para as missão, responsáveis por responder a perguntas estratégicas como: o que precisa ser feito? E onde o Brasil precisa chegar nos próximos dez anos no campo da bioeconomia?

Entre os objetivos apontados estão o aumento da produção de biocombustíveis, a redução das emissões de dióxido de carbono e o fortalecimento da bioindústria nacional. Para alcançar essas metas, o plano considera diferentes níveis de ambição, sempre relacionados à viabilidade de implementação, a partir da análise das capacidades já existentes no país.

Essa avaliação leva em conta a infraestrutura disponível, como universidades, instituições de pesquisa, como o Centro Nacional de Pesquisa e Energia em Materiais (CNPEM), redes de conhecimento, empresas e profissionais capacitados atuando nas áreas estratégicas da bioeconomia. Fartes destacou que o diagnóstico também considera as lacunas de conhecimento e de formação especializada como pontos centrais para a construção de um plano realista e efetivo. A próxima etapa será a validação do conteúdo do plano para abertura de consulta pública, prevista para o mês de agosto. A expectativa é que o lançamento oficial do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia ocorra em outubro, com apresentação internacional durante a COP30, que será realizada em Belém (PA), em 2025.

Com informações do CGEE





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