Exposição MCTI 40 anos resgata trajetória e conquistas da ciência e tecnologia no Brasil — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Exposição MCTI 40 anos resgata trajetória e conquistas da ciência e tecnologia no Brasil — Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação


Como parte da programação da 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apresenta a exposição MCTI 40 anos: Transformando o Presente, Construindo o Futuro, um mergulho na história da ciência brasileira e no papel fundamental da pasta desde a sua criação, na década de 1980.

Instalada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), a mostra oferece ao público um resgate histórico das conquistas do MCTI, reunindo documentos, imagens, dados e curiosidades que ajudam a compreender a evolução da política nacional de ciência, tecnologia e inovação.

Criado em 15 de março de 1985, logo após a redemocratização do País, o MCTI nasceu com a missão de coordenar e fomentar políticas públicas voltadas à pesquisa, à inovação e ao desenvolvimento tecnológico, pilares essenciais para o crescimento econômico e social do Brasil. O primeiro ministro foi o cientista Renato Archer, nomeado durante o governo de José Sarney.

Desde então, 23 ministros estiveram à frente da pasta, contribuindo para consolidar políticas de Estado, sendo Luciana Santos a primeira mulher no cargo. “Nesses anos, a atuação do MCTI tem sido decisiva para posicionar o Brasil em cenários globais de ciência e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do País”, afirma a ministra.

Linha do tempo da ciência brasileira

A mostra destaca os momentos chave da trajetória do MCTI, contextualizados em diferentes períodos históricos:

– 1985-1988: criação do ministério durante a redemocratização, absorvendo estruturas como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e realizando a primeira Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia.

– 1989-1992: fase de instabilidade política, quando o MCT chegou a ser extinto e transformado em secretaria, mas resistiu graças à mobilização da comunidade científica.

– 1992-1999: recriação do ministério, criação da Ordem do Mérito Científico e do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).

– 1999-2004: surgimento dos fundos setoriais, retomada da Conferência Nacional de C&T e criação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

– 2005-2007: ampliação do acesso ao conhecimento, lançamento do Programa Mulher e Ciência e da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

– 2015-2016: inclusão oficial da palavra Inovação no nome do ministério, com a criação do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Esses e outros marcos estão dispostos em painéis que permitem ao público do SNCT acompanhar a evolução da política científica brasileira e entender como o MCTI se consolidou como órgão central do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

As vinculadas

A exposição também apresenta as 29 instituições vinculadas ao MCTI, que atuam em áreas como pesquisa, inovação, sustentabilidade, tecnologia da informação, astronomia, biotecnologia e clima. Essas instituições desempenham papel essencial na execução das políticas públicas do ministério ao promover pesquisas, novas tecnologias, dados estratégicos e preservação do patrimônio científico nacional.

O público poderá conhecer, por exemplo, o trabalho de órgãos como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Muitas dessas entidades são anteriores à criação do ministério e ajudam a compor um quadro que mostra a força e a continuidade da ciência brasileira, desde o século XIX até a era da inovação digital.

Ciência e futuro

A exposição ressalta que nada na ciência acontece de forma isolada e que cada descoberta é resultado de uma rede de colaboração entre pessoas, instituições e ideias. O MCTI atua como o elo dessa rede dialogando com a comunidade científica, o setor produtivo, os ecossistemas de inovação e a sociedade civil. Essa cooperação se estende para além das fronteiras, com parcerias internacionais e ações conjuntas com outros governos e organismos multilaterais.

Entre os visitantes da mostra, jovens estudantes também destacaram a importância de conhecer mais sobre o papel do ministério e da ciência no cotidiano. “Achei muito interessante conhecer o MCTI porque eu não sabia exatamente o que ele fazia. Ver essa história e tudo o que já foi feito pela ciência no Brasil me fez entender melhor como essas pesquisas influenciam a nossa vida”, contou João Pedro Souza, de 15 anos, aluno do 1º ano do ensino médio e menor aprendiz.

Já Maria Alice Pereira, de 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio e também menor aprendiz, destacou os vários projetos que conheceu do MCTI. “Gostei muito do estande, das informações e das novidades apresentadas. É legal ver como o ministério atua em tantas áreas diferentes e está por trás de projetos importantes”, disse.

SNCT 2025

A 22ª SNCT segue até domingo (26), com atividades em todo o País. Em Brasília (DF), a estrutura está na Esplanada dos Ministérios com uma ampla programação. A mostra é o maior evento de popularização da ciência no Brasil e tem como objetivo aproximar a sociedade do conhecimento científico e tecnológico, estimulando o interesse de crianças, jovens e adultos pela pesquisa, inovação e sustentabilidade.

Além disso, a coordenação do evento é da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social (Sedes), e conta com o patrocínio de Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); Huawei do Brasil Telecomunicações Ltda; Caixa Econômica Federal; Positivo Tecnologia S.A.; Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT); Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB); Conselho Federal de Química (CFQ); Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur); Comitê Gestor da Internet no Brasil / Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (CGI.br e NIC.br) e Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (Aiab).

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