Na segurança cibernética, a prevenção representará 50% dos gastos com segurança de TI até 2030, em comparação com menos de 5% em 2024. Na prática, isso significa uma substituição das soluções isoladas de detecção e resposta (DR) como abordagem preferida para defesa contra ameaças, diz a consultoria norte-americana Gartner.
A empresa classifica tecnologias de segurança cibernética preventiva como aquelas que usam inteligência artificial e aprendizado de máquina para antecipar e neutralizar ameaças antes que se tornem ataques de fato. Incluem-se aí inteligência preditiva de ameaças, tecnologia de engano (“deception”) e defesa automatizada de alvos.
“A segurança cibernética preventiva em breve será a nova referência máxima para todas as entidades que operam dentro ou através das diversas camadas interconectadas do global attack surface grid (GASG)”, diz em comunicado Carl Manion, vice-presidente administrativo do Gartner. “A segurança cibernética baseada em detecção e resposta não será mais suficiente para manter os ativos protegidos contra invasores habilitados por IA.”
Segundo o especialista, as organizações precisarão implementar contramedidas que ajam de forma preventiva e independente de seres humanos. E que ignorar as mudanças trazidas no cenário de ameaças pela IA representa “um risco significativo e crescente para os líderes de produtos e inovação”.
O Gartner prevê que, até 2030, haverá mais de 1 milhão de vulnerabilidades e exposições comuns de segurança cibernética (CVEs, na sigla em inglês) documentadas, aumento de 300% em relação às aproximadamente 277 mil de 2025.
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